Campanha Gripe SNS 24
Alerta mau tempo
Atualização | Proteção Civil
19 dez
Precipitação forte e persistente (que poderá ser de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela até ao início da manhã) em todo o território. Prevêem-se acumulados de 120 mm/24h na região Norte, 80 a 130 mm/24h na região Centro, 75 mm/24h na região do Vale do Tejo, e na região Sul. Vento forte de sudoeste, com rajadas até 100 km/h, que poderão atingir 130 km/h nas terras altas, em especial durante a tarde. Não são de excluir fenómenos extremos de vento localizados.
Aumento da agitação marítima a partir do início da manhã, com ondas oeste/sudoeste em toda a costa até 7 m, previsivelmente até ao início da manhã de 6ªfeira. Durante este período poderão ocorrer picos máximos até 13 m.
20 dez
Precipitação forte e persistente (que poderá ser de neve acima dos 1400 m, subindo a cota para os pontos mais altos da serra da Estrela), com valores acumulados previstos de 50 mm/12h na região Sul e de 40 mm/12h nas regiões Norte e Centro.
Prevê-se que o vento sopre forte de sudoeste, com rajadas até 80 km/h no litoral Oeste, que poderão atingir 120 km/h nas terras altas.
Agitação marítima com ondas oeste/sudoeste até 5 m.
De salientar que os valores de precipitação acumulada previstos para o período de 18 e 22 de Dezembro podem atingir valores de 250-300 mm no Minho e Douro litoral, 150-200 mm na região Centro e 100-150 mm na região Sul.
Efeitos Expectáveis
Em função das condições meteorológicas presentes e previstas é expectável:
- Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
- Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
- Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
- Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
- Danos em estruturas montadas ou suspensas;
- Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
- Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;
- Possíveis acidentes na orla costeira;
- Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.
Medidas de Autoproteção
O SMPC recomenda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção, nomeadamente:
- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
- Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
- Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em virtude de vento mais forte;
- Ter especial cuidado na circulação e permanência junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas;
- Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos na orla marítima;
- Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.